segunda-feira, 22 de outubro de 2012

FINAL

Antigamente, a forma que uma nação encontrava de fazer com que uma outra se submetesse á ela era impondo seu poder e autoridade através da força. Atualmente, porém, é utilizado um outro método que efetua a dominação através de ideias (é claro que, muitas vezes, o arsenal bélico ainda é posto em prática brutalmente).

Conforme falamos nos posts abaixo, este método é o soft power e é nele que a supremacia americana se ergue. A influência americana no mundo vai muito além das fronteiras políticas e econômicas. Facilmente observável, vivemos em mundo no qual grande parte da esfera global é influenciada através da propagação de ideais estadunidenses no âmbito cultural, no modo de viver, no que ouvir, no que comer, no que vestir, entre outros.

Em cada um desses aspectos, há uma "brecha" pela qual os ideais, os objetivos, os conceitos são passados.

Padrões são criados: como se vestir para que a sociedade te aceite, como agir, quais as tendências. O American way of life e seu consumismo gerou forte influência.O rádio, a TV, as revistas, os quadrinhos e o cinema também contribuíram muito para que o inglês se tornasse uma língua universal. Seus costumes passaram a ser imitados e suas produções artísticas e comerciais passaram a ser cobiçadas.

Por mais que essa influência venha perdendo força em algumas partes do mundo - como na América Latina, por exemplo - http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4994416-EI8141,00-Obama+tenta+recuperar+influencia+dos+EUA+na+America+Latina.html - os rastros do "poder brando" são ainda muito fortes.

A globalização e a reafirmação do capitalismo interliga os EUA ao mundo, facilitando essa difusão de costumes e padrões. Há os que criticam e relutam a submissão aos norte-americanos, porém, não se pode negar: esses padrões simplesmente já foram estabelecidos e aceitos pelas populações e encontram-se fincados nos quatro cantos do mundo.







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